Nossa Cidade contra a dengue

Diante do alastramento da epidemia da dengue, todas as informações que podem auxiliar em seu combate são bem vindas.
A DENGUE é uma infecção virótica que faz doer o corpo inteiro, especialmente as juntas, e dá muita febre; deixa a pessoa fora de combate por algum tempo mas raramente mata. É transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e A. albopictus, que se infectam sugando sangue de algum humano ou macaco infectado nos três primeiros dias da febre. Depois de 8 a 11 dias de incubação, o mosquito começa a transmitir vírus infectantes - eles saem nas minúsculas gotinhas de saliva que o mosquito usa como anticoagulante durante a picada. Atualmente se diz que há quatro variedades de dengue; quem teve uma pode ter as outras três.O TRATAMENTO MÉDICO é paliativo – fazer repouso, ingerir muita água para manter a hidratação e tomar banhos mornos.Há, contudo, um tratamento natural de suma importância para seu combate, tanto na prevenção, quanto na recuperação da pessoa infectada: O inhame.
Comer inhame em vez de batata, duas ou três vezes por semana, previne contra a dengue. Em situações de epidemia, comer um inhame por dia é mais que bastante - em sopa, purê, ensopadinho, pastinha com alho ou qualquer outra receita. Mesmo já estando com dengue, comer inhame - ou tomar o elixir de inhame, vendido em farmácia - costuma acelerar muito a recuperação. Também é importante usar o inhame depois da dengue, para eliminar os resíduos do sangue que tornam mais dramática a recaída.O INHAME LIMPA O SANGUE - É um dos alimentos medicinais mais eficientes que se conhece: faz muitas impurezas do sangue saírem através da pele, dos rins, dos intestinos. No começo do século já se usava elixir de inhame para tratar sífilis. FORTALECE O SISTEMA IMUNOLÓGICO E AUXILIA A SAÚDE DA MULHER - Os médicos orientais recomendam comer inhame para fortificar os gânglios linfáticos, que são os postos avançados de defesa do sistema imunológico. Nas mulheres aumenta a fertilidade porque contém fitoestrógenos, hormônios vegetais, importantes na menopausa e após.
EVITA MALÁRIA, DENGUE, FEBRE AMARELA - A presença do inhame no sangue permite uma reação imediata à invasão do mosquito, neutralizando o agente causador da doença antes que ele se espalhe pelo corpo. MEDICINAL É O PEQUENO, CABELUDO - Marronzinho por fora, com a pele variando de roxo a branco. Existem ainda o inhame do norte e o cará, maiores e mais lisos, que são muito bons para comer, mas não têm o mesmo poder curativo do inhaminho (também chamado de inhame chinês).

Luciana Arraes

Saúde no Trabalho

Todo trabalhador deve concentrar-se em dois importantes procedimentos: executar o trabalho com a melhor qualidade profissional e evitar doenças que geralmente prejudicam essa execução.
Como Médico do Trabalho que sou, preciso sempre me concentrar na saúde ocupacional dos trabalhadores pelos quais sou responsável.
Existem 2 tipos de doenças ocupacionais: a doença tipicamente provocada pelos riscos intrínsecos do trabalho executado e a doença decorrente dos acidentes envolvendo o corpo do trabalhador, por atividades no trabalho profissional. É importante saber que o registro legal do acidente e da doença do trabalho é executado pelos Peritos Médicos do INSS. Os trabalhadores com esses tipos de doenças são recomendados a entregar às suas empresas dois tipos de laudos médicos: um laudo do Médico Especialista, com o diagnóstico e o tempo de afastamento do trabalho necessário para o tratamento e um laudo do Médico do Trabalho a ser também dirigido ao Perito do INSS, mencionando e indicando o laudo do Médico Especialista. Claro que inicialmente esses dois laudos médicos devem ser encaminhados à empresa de trabalho do funcionário doente. Em seguida, a empresa tendo recebido esses dois laudos médicos emite os formulários de um CAT ( Comunicação de Acidente do Trabalho ), que deve ser preenchido pela empresa e pelo Médico do Trabalho e depois encaminhado ao INSS.
Os trabalhadores devem considerar dois tipos de afastamento do trabalho por doença. O mais importante e correto afastamento do trabalho deve ser por doenças evidentes e com óbvios tratamentos. Já o segundo tipo de afastamento do trabalho, exagerado e recorrente, por doenças não exatamente esclarecidas, geralmente causam conseqüências indesejáveis para o trabalhador.
O primeiro e indicado tipo de afastamento, com tempo bem estabelecido pelo Perito do INSS, costuma ser bem aceito pelas empresas, sem problemas adicionais para o doente. O segundo tipo de afastamento não aconselhado, pode resultar na maior parte das vezes, na demissão do funcionário quando do retorno ao trabalho.
A melhor indicação para todos os trabalhadores, além de executar com excelência os seus trabalhos, é manter sempre uma boa saúde, evitando o afastamento do trabalho por doenças, principalmente com muito tempo no INSS. Dessa forma, haverá boas condições para o trabalhador ser mantido muito bem na empresa e de ser até promovido para melhores funções e com melhores salários.
Finalizando, como Médico do Trabalho, aconselho aos profissionais: executem com responsabilidade seu trabalho e atentem para a melhor manutenção de sua saúde.
Parabéns, prezados amigos trabalhadores, pela execução dessas duas orientações.

Dr. Augusto Arraes

Reciclagem de Alumínio

Latinhas, qual o seu ponto de vista?

De acordo com os fabricantes de produtos de alumínio, em 2005 o Brasil reciclou 96,2% das latas utilizadas, alcançando, assim, o grande marco de pentacampeão de reciclagem desse produto dentre os países que não possuem legislação que obriga essa prática.
À primeira vista isso pode nos levar a uma análise um pouco distorcida da nossa realidade. Alcançar esses índices só foi possível por força da pressão econômica. Para os empresários, o processo de reciclagem é muito vantajoso considerando que ele consome, somente, o equivalente a 5% da energia utilizada para produzir uma nova lata.
Para entendermos melhor esse número, é só imaginar que essa energia economizada seria capaz de manter um televisor ligado por 3 horas.
Enquanto isso, ao olharmos a outra extremidade dessa cadeia, encontramos uma população carente que, diante das dificuldades financeiras, buscam no processo de coleta de lixo uma possibilidade de subsistência.
Analisando esse panorama podemos verificar que pouco é feito através de uma consciência ecológica.
E aí, onde andarão as campanhas educacionais?
Hamiltom Santos